O mundo pede inovação, sai o trabalhador de carteira assinada e ocupa o seu lugar o empreendedor, o ser humano capaz de criar novos empregos e realizar sonhos. Nasce o empreendedor digital, os novos criadores do “mundo.com”, da revolução digital, da educação digital, do trabalho em casa, na rua, no hotel ou em qualquer lugar conectado em rede
Os negócios já não são como antes, a Internet veio para criar um novo mundo dos negócios, um jeito novo de produzir, vender e inovar. O fotógrafo inova com os celulares, que vira fotografia digital em tempo real. O jornal não vai acabar, pois ele se reinventa. O rádio não acabou com a invenção da TV, pelo contrario, o rádio ocupa um espaço novo na WEB, e se transforma em uma importante mídia segmentada. Os negócios se reinventam o tempo todo. Inovar é correr risco?
Mas o pior risco é o de não inovar. O mundo pede inovação, sai o trabalhador de carteira assinada e ocupa o seu lugar o empreendedor, o ser humano capaz de criar novos empregos e realizar sonhos. Nasce o empreendedor digital, os novos criadores do “mundo.com”, da revolução digital, da educação digital, do trabalho em casa, na rua, no hotel ou em qualquer lugar conectado em rede. O Brasil é o quinto país do mundo em uso de Internet, com mais de 80 milhões de usuários. Você é o protagonista neste mundo digital, é o criador, o artista da liberdade, da imaginação e inovação.
Surfando nesta nova onda, o empreendedor digital se caracteriza como um especialista em inovação, e que entende de economia criativa, identidades digitais, pode ser um produtor de website, criador de conexões e interações com as marcas e empresas nas redes sociais.
O Empreendedor Digital é aquele que tem um negócio cujos processos e relacionamentos com parceiros, clientes e funcionários, e são realizados principalmente por meio digital. Quase 100% dos entrevistados têm o local físico do seu negócio no Brasil: em São Paulo (34%), Rio de Janeiro (21%), Rio Grande do Sul (14%) e Minas Gerais (12%). O Empreendedor Digital brasileiro é homem (67%) e tem em média de 26 anos. Metade deles possui instrução superior completa e renda média mensal de R$ 4.600,00. Em média, os empreendedores digitais estão no mercado há quase 2 anos. Do total, 62% estão no setor de serviços. O setor mais procurado é o comércio, com 33% de respostas. Indústria e agropecuária correspondem a 5% do total.
A proporção de empreendedores digitais com experiência anterior no mundo offline é proporcionalmente inversa uma vez que apenas 18% declarou que já teve um negócio não digital. A maioria dos negócios (59%) é informal e não registra os empregados em carteira (69%). O faturamento bruto anual de 60% dos empreendimentos ficou entre R$ 36 mil e R$ 240 mil reais, em 2008. Quais são as vantagens de ter um negócio digital? Familiaridade com o meio, custo reduzido de investimento inicial e menor necessidade de infraestrutura .
Por que as estratégias de redes sociais não deram certo em muitas empresas?
O pesquisador e professor americano, Mikotaj Jan Piskotiski, que estudou mais de 50 empresas em diversos setores econômicos, encontrou um erro muito comum; estas empresas utilizam suas estratégias digitais para plataformas sociais disseminado mensagens comerciais ou buscando feedback de clientes.
O principal interesse do público das redes sociais não é receber mensagens comerciais, e sim conhecer e fazer relacionamentos com outras pessoas, não com empresas. Por isso, a abordagem nas redes sociais tem que ser diferente, a empresa não pode sair logo vendendo um produto ou serviço.
A estratégia social é diferente da estratégia digital. A estratégia social consiste em explorar o jeito como as pessoas realmente querem se conectar com as outras pessoas, como por exemplo: Ajudar a melhorar relacionamentos existentes, estabelecer novas relações. Criar novas formas de abordar as necessidades sociais ainda não satisfeitas, e só então vincular soluções propostas e metas do negócio.
Facebook é uma rede de massa, onde é mais comum adicionar as pessoas que já conhecemos. Mas, por questão de privacidade e segurança, as pessoas agora estão preferindo criar conexões nas redes sociais segmentadas, desenvolvendo o relacionamento offline. Criar redes de nichos é uma estratégia social para profissionais liberais, médicos, dentistas, advogados, professores, consultores. Para os amantes da moda, a rede social Fashion.me, alcança mais de 1 milhão de usuários cadastrados. Novas possibilidades em redes estão dominando a internet, e no Brasil, cerca de 98% de usuários estarão cadastrados em alguma rede social até o final de 2015.
Existe um mar de oportunidades vinculadas às necessidades e motivos que levam o indivíduo a viver sempre em grupos, desde os tempos das “tribos”, hoje, temos a criação das redes segmentadas, que são uma representação dos relacionamentos entre seus grupos com interesses específicos. O principal objetivo das redes sociais de nicho é conectar pessoas, nos chats, fóruns, comunidades, canais de vídeo, simpósios online e outros.
A estratégia correta é focar na comunidade e não na ferramenta, tentar descobrir o que é mais útil e acessível para seu nicho. E além de tudo, estimular o engajamento, a motivação dos membros na troca de informações e experiências.