O produtor inglês Mala, pioneiro do dubstep e parte do duo Digital Mystikz veio ao Brasil para uma série de palestras e apresentações em projetos da chamada “nova música eletrônica”.
“Achei muito interessante essa experiência no Brasil. As pessoas aqui estão abertas a novas sonoridades e, como minha música depende totalmente dessa ligação espontânea com o público, esse tipo de abertura é ideal para mim”, explica.
Em São Paulo, Mala se apresentou no Executivo Bar Club ao lado de Akin, Soul One e Seixlack (os três são integrantes do coletivo Metanol) e Critycal Dub. No Rio, tocou no projeto Wobble Na Rua, com Rodrigo S, Digitaldubs, Marginal Men e Fabio Heinz.
Apesar do nome incomum para os brasileiros, Mala é um visionário dos primórdios do dubstep londrino, que começou a lançar suas produções no ano de 2000 ao lado do amigo e também produtor Coki. Juntos eles formaram o duo Digital Mystikz, que com a ajuda de Loefah e St. Pokes, criaram a primeira festa de dubstep a repercutir de forma mais intensa na capital inglesa. Com o avanço do estilo musical, Mala garantiu seu posto na vanguarda deste movimento que passou a atingir um público cada vez maior.
Além de produtor e DJ, Mala também criou seu próprio selo, o Deep Medi, que já lançou 58 artistas de todo mundo. Em 2011, Mala foi a Cuba a convite de Gilles Peterson e a experiência resultou no lançamento de seu primeiro disco solo.
A vinda de Mala ao Brasil é parte da divulgação do projeto Red Bull Music Academy, um encontro internacional com 60 músicos de todo o mundo que participam de palestras e workshops em estúdios com ícones da música. Neste ano, o projeto acontece em Tóquio, no Japão. Para se inscrever, é preciso ter no mínimo 20 anos, falar inglês e fazer música – ou seja, ser produtor, cantor, DJ e/ou instrumentista. Inscrições até 18 de março no site do Red Bull Music Academy.
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