Superintendente de Cultura e Sociedade do Rio, Marcos André Carvalho, assume a Secretaria da Economia Criativa do MinC

O empreendedor cultural, músico e diretor artístico carioca Marcos André Carvalho é o novo Secretário da Economia Criativa do Ministério da Cultura (SEC/MinC).

Formado em Comunicação pela PUC-Rio, era Superintendente de Cultura e Sociedade da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro até assumir a SEC/MinC neste mês de setembro.

Gestor público na área da cultura e empreendedorismo há cinco anos, Marcos André também foi Coordenador de Diversidade Cultural e Coordenador de Economia Criativa na Secretaria de Cultura do estado do Rio.

Em 2009, foi responsável pela concepção e implementação do Rio Criativo – Incubadoras de Empreendimentos da Economia Criativa do Estado do Rio, do Escritório de Apoio à Produção Cultural e do Programa Rio Criativo de Desenvolvimento da Economia Criativa do Estado do Rio, instituído via decreto governamental em abril de 2013.

O Programa Rio Criativo foi pioneiro e se tornou uma referência nacional em ações para a qualificação de grupos culturais em gestão, planejamento estratégico, propriedade intelectual, captação de recursos, além de desenvolver ações de formação técnica, formalização, crédito e financiamento no campo da economia criativa.

Na Secretaria de Cultura do Rio coordenou, ainda, a implantação da Rede de 196 Pontos de Cultura em 70 cidades do estado e dos Editais de Intercâmbio e Exportacão de Cultura, de Producão de Eventos, de Microprojetos, de Registro de Tradição Oral e de Fomento ao Carnaval e ao Funk.

Também esteve à frente do Prêmio Mestres das Culturas Populares, de programas de salvaguarda de patrimônios imateriais fluminenses indígenas, de quilombos, de comunidades caiçaras e de grupos de matrizes africanas fluminenses e de programas culturais nas comunidades que receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na cidade do Rio.

Diretor artístico e produtor cultural nas comunidades do estado do Rio

Antes de sua experiência como gestor público, fez parte do grupo Jongo da Serrinha a partir de 1995, onde atuou como diretor artístico e produtor, participando da fundação da ONG do grupo.  Seu trabalho de promoção desse ritmo, uma das origens do samba, envolveu as diversas comunidades de jongo do sudeste do país, contribuindo para a sua ampla difusão e seu registro como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN.

Como coordenador do Jongo da Serrinha, recebeu do presidente Lula e do ministro Gilberto Gil, em 2003, a Medalha da Ordem do Mérito Cultural.

Em 1996, participou como músico da fundação do bloco Cordão do Boitatá, um dos principais responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca e das marchinhas carnavalescas.

Nesse mesmo ano começou a produzir diversas festas juninas na cidade do Rio que revelaram a cena de trios de forró nordestinos da tradicional Feira de São Cristovão.

Sob a direção artística do poeta Hermínio Bello de Carvalho e direção geral da antropóloga Lélia Celho Frota, em 1999, realizou uma ampla pesquisa musical no Morro da Mangueira que originou o antológico CD da velha guarda do samba dessa comunidade “Sambas de Terreiro e outros sambas”.

Em 1999 e 2000, trabalhou como consultor especial da TV Globo para a direção artística das novelas Terra Nostra e Força de um Desejo.

De 2005 a 2008, em parceria com o Afroreggae, grupo Nós do Morro e SESC, realizou um trabalho de mapeamento e de produção de grupos de cultura popular em 35 municípios do interior do estado.

(texto e foto: Comunicação SEC/MinC)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.